The xx – I See You
“(…) I See You caracteriza uma metamorfose nítida – não no sentido de uma melhora qualitativa, mas sim no de uma transformação com um timing excelente – na sonoridade proposta pelo grupo. Não apenas a banda parece abrir seus olhos para aquele que ouve sua música, outrora fechados introvertidamente para a própria dor, como também parece ter adquirido segurança suficiente para, em seu terceiro álbum, incorporar novos elementos à sua zona de conforto” (Leia a resenha completa)
HAB – Pessoas Não
“Pessoas Não é um registro que leva o elemento experimental do grupo ao extremo. Com intervenções Afropunk mais intensas, as oito faixas que compõem o trabalho buscam, pela exploração de timbres, muito mais do que serem composições interessantes. A principal razão pela qual estamos diante de tamanha maluquice e inventividade é a urgência de entender/experimentar uma dimensão menos óbvia da realidade: um alter-cosmo” (Leia a resenha completa)
Buscabulla – Buscabulla 2
“Buscabulla II aguça nossa curiosidade por esse duo, com quatro canções fortes e um talento para a produção inquestionável. Um futuro disco de estúdio é algo que podemos aguardar com muita ansiedade e esperar grandes coisas para a carreira deles” (Leia a resenha completa)
Posada – Isabel
“Você até encontrará um baixo ou outro instrumento aqui ou ali em Isabel, mas sua memória registrará mesmo o “voz e violão” tão cheio de presença com a força, a familiaridade e a natural beleza que o regionalismo imprime – em sotaque e em referência orgânica – a canções de cunho contemporâneo e cosmopolita” (Leia a resenha completa)
Julie Byrne – Not Even Happiness
“Há por aqui o cuidado de não restringir as canções do álbum a meros arranjos de voz e violão. O produtor Eric Littman tem o bom senso se colocar sintetizadores climáticos em vários números, dando a impressão de que Julie é acompanhada por um quarteto implícito de cordas ou algum solitário instrumentista oculto na multidão” (Leia a notícia completa)
Foxygen – Hang
“Foxygen, assim como fazem King Gizzard & The Lizard Wizard e Childish Gambino em seu último álbum, reivindica para si um estilo musical que não é seu, apropriando-se de um espírito vindo diretamente do passado. Nesse sentido, se mantém sempre a um braço de distância daquilo que ela mesma produz: é irônica quando fala sobre a ironia, é exagerada ou falar de exageros alheios, e evoca momentos passados da história americana nos quais a nostalgia era a palavra de ordem” (Leia a notícia completa)
The Flaming Lips – Oczy Mlody
“A decisão foi misturar o clima mais recente, obscuro, estranho-mas-não-fofo, com a sempre bem vinda habilidade para criar melodias Pop próximas da perfeição, exibida principalmente nos dois trabalhos mais conhecidos de The Flaming Lips: The Soft Bulletin (1999) e Yoshimi Battles The Pink Robots (2002), quando acharam a dose exata para reinvenção e abraçar o mainstream, ainda que delicadamente, após quase dez anos militando no underground alternativo americano” (Leia a notícia completa)
Run the Jewels – Run The Jewels 3
“A dupla comporta-se, em suas letras rápidas, densas e críticas, como um par de anti-heróis, utilizando humor para desarmar autoridades, soando agressivo deliberadamente, o que transforma Run the Jewels 3 em um manual de desobediência civil – auto-irônico – do Rap” (Leia a notícia completa)