Gustavo Pereira Marques, rapper mineiro mais conhecido como Djonga, lançou ontem, 13 de março, seu terceiro disco: Ladrão. O músico repete a data de seus outros dois lançamentos, Heresia (de 2017) e O Menino Que Queria Ser Deus (do ano passado), mas revela em entrevista à revista Rolling Stone Brasil que isso não se trata de nenhuma superstição, segundo ele, simplesmente “aconteceu”.
O registro conta com dez faixas inéditas, que de alguma forma trazem um resgate aos seus primeiros anos como rapper, lembrando que o jovem músico ainda tem somente 24 anos e completa seu 25º aniversário em julho. Não se trata de uma obra autobiográfica, mas de referências e acontecimentos que se passaram ao entorno do músico – como ele mesmo diz na sétima faixa, Bença, e no texto em que apresenta a capa do registro.
Entre as canções da obra, há colaborações de Filipe Ret (em Deus e o Diabo na Terra do Sol, referência ao icônico filme do cineasta Glauber Rocha), MC Kaio (em Tipo) e Doug New & Chris (em Voz). Há também o uso de samples de Jorge Aragão na faixa Mlk 4tr3v1d0.
Mais uma vez a produção ficou por conta de CoyoteBeats, com quem Djonga já tem um histórico e uma boa amizade. Além dele, Thiago Braga, que toca com a banda mineira Pato Fu, também divide o papel de produtor. Além do cargo, Thiago é também namorado de uma tia do rapper e montou um estúdio na casa da avó do músico, onde a obra foi toda gravada.