Omni, The Big Moon, Georgia e mais…

O Monkeyloop é uma seleção do que passa pelos ouvidos da redação do Monkeybuzz: ouça com a gente!

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Omni – Networker

Se o Post-Punk já teve o seu revival no começo dos anos 2000 com bandas como Interpol, The National e tantas outras, para 2019, o duo Omni volta a investir no gênero se agarrando, principalmente, na sonoridade setentista e oitentista. Mas, não se trata de um lançamento puramente revivalista. Há, sim, em Networker, muito do que já conhecemos por Television, Gang of Four e Wire. No entanto, com produção acertada e balanceada, o resultado chega modernizado com elementos que não se misturaram na época. Principalmente quando se fala dos tempos não convencionais deste disco e de suas experimentações que parecem vir de um elo perdido entre o Punk e o Jazz. (Nik Silva)

The Big Moon – Walking Like We Do

Digo isso no melhor sentido possível: The Big Moon é o que acontece se você colocar um filtro de Pop clássico/vintage em Warpaint. Para seu segundo álbum, a banda britânica passeou pelas últimas cinco décadas coletando referências e inspirações. Há ecos de sonoridades nostálgicas de uma época em que os arranjos vocais serviam de base para as músicas e isso fica lado a lado com um clima Post-Punk de baixo pulsante nos momentos de maior energia do disco. (André Felipe de Medeiros)

Georgia – Seeking Thrills

Este é o segundo álbum produzido, escrito e realizado por Georgia Barnes. Em Seeking Thrills, a britânica pega carona naquele Pop com sintetizador, lembrando muito a produção dos 1990. Fica evidente o seu crescimento como produtora, e acima de tudo, como sua própria personalidade dentro da pista de dança amadureceu. Se você não para de ouvir Robyn ou CHVRCHES, Georgia é uma boa pedida! (Ana Laura Pádua)

Water from your eyes – Somebody Else’s Song

O projeto do duo de Brooklyn (Rachel Brown e Nate Amos) é a prova de que o Pop pode, sim, caminhar por terrenos experimentais com sucesso. No novo disco da dupla, sonoridades digitais se misturam com o acústico para formar uma experiência musical dramática. Destaque para a faixa de nove minutos “Break”, a segunda do LP, que parece resumir as investidas do grupo neste álbum. (Pedro João)

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