Ao que parece, falar de Richard Dawson é dialogar sobre alguma enorme força, seja ela interpretativa, vocal ou criativa. Não demora muito para, assim que ouvimos qualquer uma de suas músicas, repararmos que estamos diante de uma grande potência.
Ele pode não ser o mais conhecido dos músicos, mas está longe de ser um iniciante: Richard Dawson Sings Songs and Plays Guitar, seu primeiro lançamento, data de dez anos atrás. A julgar por suas músicas mais recentes (que integrarão o disco Peasent, marcado para sair em 2 de junho), Dawson tem tudo para ganhar um público ainda maior nesta temporada.
Essa afirmação vem pela beleza de músicas como Soldier, mas também porque as novidades estão um pouco menos excêntricas que as anteriores (sim, acredite). Seu disco anterior, o aclamadíssimo EP Nothing Important, não esconde em nenhum segundo uma veia bastante freak com a qual ele trabalha seu Folk bastante tradicional em um aspecto Lo-fi.
Combina com a figura inusitada, quase exótica, do músico britânico, que parece ter saído de alguma produção fantástica ambientada em um período ou universo medieval. Mais legal ainda é notar que seu som segue essas mesmas características – veja o clipe de Ogre e confirme.
É uma boa poder conhecer Richard Dawson hoje às vésperas do lançamento de Peasant, e igualmente legal poder se maravilhar com sua discografia tão complexa, excêntrica e encantadora. Uma enorme força criativa de voz grave e aparência fantástica.
