Para seu EP de estreia, a cantora santista Geo escolhe trilhar um caminho bastante seguro, bebendo das fontes mais modernas e badaladas do Pop para criar um registro acertado e bastante eficiente.
Há ainda traços do R&B, de nomes como Jhené Aiko e SZA, mas talvez a melhor comparação seja com Mabel, que dialoga com o lado mais Pop de estilo – bem mais do que estas outras duas. Intencionalmente sexy, as faixas contam com uma produção cumpre seu papel, por mais que não chamem tanto a atenção para si como a voz ou performance da cantora.
São apenas cinco músicas que formam Salva-Vidas, compacto recheado de histórias bastante sinceras (e até mesmo empáticas) sobre as desventuras do amor, às vezes já desfeitos, às vezes não correspondidos. Não é à toa que colocam sob a música de Geo o carimbo de “Pop Triste”, algo que ela parece abraçar.
(Salva-Vidas em uma faixa: Uma Só)