Backup: Jack Ü

Duas das mentes mais disputadas da Eletrônica – Skrillex e Diplo – nos convidam para dançar

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Jack Ü é um dos maiores – se não for o maior – nome da música Eletrônica contemporânea por ser justamente um duo formado por dois dos produtores de maior destaque na EDM, Trap, Dubstep e vários outros subgêneros: Skrillex e Diplo.

O primeiro é um já velho conhecido de quem acompanha o cenário Eletrônico nesta década, tendo ganhado notoriedade com o advento do Dubstep há alguns anos – tornando-se o “príncipe do gênero” (artigo, dezembro/2014). Ele “faz um som que difere do Dubstep clássico, o qual recebeu da crítica o nome de Brostep – mais agressivo, com maior valor de bpm, robotizado, com mais uso de bass drops e samples pesados e gritados, originado muito do Breakcore e Hardcore” (artigo, junho/2012).

Já o outro, queridinho até de gente como Madonna, tornou-se referência no Trap e destacou-se principalmente para os brasileiros, já que seu interesse pelo Funk Carioca fez a cultura dos morros virar item de exportação: “Diplo é do tipo de DJ que toca, como ele mesmo fala, em festa de empresários ricos até no morro da favela, de uma festa de formatura a uma boate com capacidade pra centenas de pessoas, da mesma forma, sem muita restrição” (artigo, dezembro/2012. Isso estende-se também para seu projeto Major Lazer, que já passou pelo Lollapalooza Brasil em 2013 e 2015.

Skrillex também é um veterano dos palcos do festival, tendo tocado na primeira edição, em 2012, e como uma das principais atrações do ano passado. Essa intimidade dos dois com o público brasileiro deve casar muito bem nesta edição, com seu show no domingo, 13 de março, em posição de destaque entre as atrações, após uma turnê mundial – como vista no clipe de Mind.

No repertório, além de músicas dos dois artistas, podemos esperar experimentar o disco Skrillex and Diplo Present Jack Ü, lar de hits como Take Ü There e Need Ü Now: “Com muito do Trap, Dancehall, EDM e Moombahton, o disco se mostra preparado para os grandes festivais e pistas de dança e se revela como uma obra incrivelmente divertida, porém sem maiores pretensões” (resenha, março/2015).

Ao invés de um “duelo de titãs”, Jack Ü promove a união entre duas das mentes mais disputadas da Eletrônica de hoje em dia – e nós somos convidados para a festa. Vamos?

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Autor:

Comunicador, arteiro, crítico e cafeínado.